Sentada, em um banco de praça, ela dobra as pernas e as abraça como se não quisesse deixá-las partir.
Olha para o horizonte e tudo o que vê é como o azul do céu fica colorido enquanto o sol se despede do dia...
Ali.
Sozinha.
Ela só consegue desejar que essa paisagem mude...
Que a imagem de seu amante venha quebrar o vermelho radiante em que tudo se transforma.
E que, enfim, ela possa libertar suas pernas
e deixá-las, sem pressa, correr para os braços daquele que tanto espera:
Seu eterno amor...
Lana Aguiar
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